domingo, 16 de setembro de 2012

Sem título

É complicado perceber que tudo esta mudando tão depressa. Numa momento uma garotinha indefesa. No outro, uma mulher cheia de obrigações e responsabilidades. A vida consegue ser misteriosa. Caso passo abre novos caminhos e assim se forma a teia, os labirintos que às vezes nos fazem perder a noção, a razão e a direção. Em alguns (poucos) momentos, perde-se a orientação e não se sabe o que fazer. São nessas horas que somos testados e temos que tomar a famosa decisão. Essa é a indicação de que há o controle sobre a vida. O problema vem quando a permissão de interferir é concedida. Vida minha? Não. Vida controlada, assistida. Um programa de TV bem manipulado e manipulador. A vida torna-se um jogo, na infância as partidas são em time; na fase adulta, o importante é destruir o adversário. Em questão de pequenos momentos a partida acaba e o perdedor esta no chão. O vencedor não tem muito do que se vangloriar. Esse jogo é perigoso, mesquinho e tentador. Alguns crescem e rapidamente aprendem, outros são obrigados a se adaptar. Esse é o ciclo vicioso em que nos encontramos. Pensamentos diferentes acabam se chocando e daí saem ideias, novidades ou simplesmente nada. Cada um decide por qual onda quer ser levada. A garotinha, antes escondida, avulsa e desajeitada é obrigada a crescer, amadurecer e começar a entender as regras do jogo. Por mais que tente fugir, ela é presa, se enrola nessa teia e o pior de tudo é que ela se conforma e aceita toda essa bobeira. Criado por: Eliana Rimon Pereira

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