domingo, 25 de julho de 2010

Cultura contemporânea

Não entendo certas coisas, outro dia estava eu em casa assistindo televisão e começou a passar um clipe de uma música e sua tradução do grande poeta 50 cent chamada “Baby By Me” que em português quer dizer, “Um filho meu”. Tudo bem, nome sugestivo, deve ser uma música romântica, só que tive uma surpresa. O refrão da musica diz assim:
- Tenha um bebê meu... Amor! Seja uma milionária
- Tenha um bebê meu... Amor! Seja uma milionária
- Tenha um bebê... Amor! Seja uma milionária
- Seja uma milionária, seja uma milionária, seja uma milionária
Pois é, acho que ele realmente não é o poeta que eu conheci a tempos atrás. Qual é o sentido disso?!
Vamos imaginar a cena... 50 cent um cara muito milionário, que tem várias mulheres, várias armas, vários carros, entre outros pára um dia de sua vida e pensa:
- Quero fazer uma caridade...
Qual seria essa?
-Vou deixar uma mulher milionária. Mas não tem muita graça se eu vir do nada e der dinheiro a ela. Já sei, farei um filho e pagarei pensão.
Olha não sei como funciona nos EUA mas aqui no Brasil pensão é caro...
Ou podemos partir para o pensamento de que 50 cent se apaixonou e quer dar do bom e do melhor para a mulher amada.
Bom, eu realmente vou considerar essa proposta, mas não sei se é a cara deste poeta realizar tal feita.
Por isso que eu defendo a emancipação da mulher, elas não precisam de nós para viver, (ta bom que muitas se apóiam ainda, no seu namorado, marido, amante, etc. para tudo) mas são mais inteligentes (ou deveriam ser) que os homens.
Eu ainda não cheguei ao ponto de andar na rua e ver uma mulher olhando a bunda de um homem; mas todos os homens olham para as bundas de mulheres (eu falei todos sem exceção, pelo menos os heterossexuais).
No dia que essa condição mudar eu vou começar a mudar minha opinião sobre a inteligência do sexo feminino.
Agora vou falar de um caso especial de emancipação errônea da mulher.
No Brasil há um grupo de funk muito conhecido nas camadas mais pobres da sociedade, inteiramente voltado para a liberdade de expressão da mulher. Gaiola das Popozudas. Vamos a um trecho que representa bem o conceito e liberdade da mulher para o grupo
- Só me dava porrada!!!
-E partia pra farra!!!
-Eu ficava sozinha,esperando você
-Eu gritava e chorava que nem uma maluca...
-Valeu muito obrigado mas agora virei PUTA!!!
Como o nome sugere o grupo é integrado por mulheres que teoricamente estão em uma gaiola e elas têm um popozão; o leitor já percebe de cara que o nome é muito criativo. Mas vamos ao trecho citado.
A história é de uma mulher que sofre na mão do marido, apanhando e sofrendo loucamente por esse homem. Só que um dia ela se cansa de tanto sofrimento e decide mudar de vida, conseguir uma profissão, e qual é a escolha dela? A profissão mais antiga do mundo, PROSTITUTA.
Analisando friamente o que ocorreu na mente da pessoa.
- Vou ser independente dos homens, vou viver minha vida e ganhar meu pão de cada dia.
Eu acho que se você quer realmente se ver livre da dependência de homens, não é uma boa você começar com prostituição não, lésbicas não contratam muito esse tipo de prestação de serviço, pelo menos que eu saiba. E as histórias que se vê no Superpop de mulheres da vida mostram que tal emprego também não lá essas coisas de segurança.
Acreditava muito no potencial humano, até que pessoas e ideais como essas, tornaram-se exemplos na sociedade.
Que Deus nos salve.

Por: Ruy Ricardo

sábado, 17 de julho de 2010

Padrões

Mulher: Bunda e seios
Homem: “Bombado”
Beleza: Ariana
Negro: Sem alma
Branco: Abençoado
Religião: Católica
Deus: Nossa salvação
Potência: Estados Unidos
Ídolo: Bill Gates
Felicidade: Dinheiro
Notoriedade: Fama
Mendigo: Marginal
Menino de rua: Nasceu para isso
Opressor: Ladrão
Oprimido: Empresário
Emprego: Dignidade
Cultura: Européia
Livro: Objeto dispensável
Televisão: Globo
Entretenimento: Twiter
Diálogo: MSN
Música: Reestart
População: Feliz
Homossexualidade: Coisa do Demônio
Sexo: Ótimo, não importa com quem seja
Amor: Caretice
Filho: Apenas uma conseqüência
Drogas: Coisa de vagabundo
Favela: Amontoado de gente que não tem educação
Governante: Corrupto
Eleição: Democracia
Sistema: Capitalista
Ditadura: Socialismo
Liberdade de expressão: Direito assegurado
Política: Coisa chata
Direitos humanos: “Balela”
Brasil: Carnaval
Paixão: Futebol
Padrões: Apenas uma forma de controlar nós todos

Por: Ruy Ricardo