domingo, 16 de setembro de 2012

Sem titulo

Controle sentimental. Uma vez que se tem, você não consegue deixar de utilizá-lo. Para momentos bons ou ruins, não custa nada neutraliza-los. Uma vez tudo pareceu dolorido, estranho, diferente. O controle veio automaticamente para evitar burradas, atos impulsivos. Chega a ser engraçados ver como ele foi instalado com sucesso no meu consciente. Um modo mais fácil de lidar com o turbilhão de informações recebidas e seus efeitos sobre mim. Se tivesse 100% seria perfeito, mas sua capacidade suporta um número inferior a 70%. Ele serve como um tapa na cara, como um choque elétrico nas emoções. Uma hora você parece perder o motivo de sorrir, no outro parece que ele surge como se tivesse caído do céu. Engano? Será que consigo IGNORAR essas coisas? Será que estou mentindo para mim? Até quando vou achar que controlo sentimentos? Estou estranhando minhas táticas de vida. Por: Eliana Rimon Pereira

Sem título

É complicado perceber que tudo esta mudando tão depressa. Numa momento uma garotinha indefesa. No outro, uma mulher cheia de obrigações e responsabilidades. A vida consegue ser misteriosa. Caso passo abre novos caminhos e assim se forma a teia, os labirintos que às vezes nos fazem perder a noção, a razão e a direção. Em alguns (poucos) momentos, perde-se a orientação e não se sabe o que fazer. São nessas horas que somos testados e temos que tomar a famosa decisão. Essa é a indicação de que há o controle sobre a vida. O problema vem quando a permissão de interferir é concedida. Vida minha? Não. Vida controlada, assistida. Um programa de TV bem manipulado e manipulador. A vida torna-se um jogo, na infância as partidas são em time; na fase adulta, o importante é destruir o adversário. Em questão de pequenos momentos a partida acaba e o perdedor esta no chão. O vencedor não tem muito do que se vangloriar. Esse jogo é perigoso, mesquinho e tentador. Alguns crescem e rapidamente aprendem, outros são obrigados a se adaptar. Esse é o ciclo vicioso em que nos encontramos. Pensamentos diferentes acabam se chocando e daí saem ideias, novidades ou simplesmente nada. Cada um decide por qual onda quer ser levada. A garotinha, antes escondida, avulsa e desajeitada é obrigada a crescer, amadurecer e começar a entender as regras do jogo. Por mais que tente fugir, ela é presa, se enrola nessa teia e o pior de tudo é que ela se conforma e aceita toda essa bobeira. Criado por: Eliana Rimon Pereira