domingo, 5 de junho de 2011

A hora da máquina dos cinco sentidos

“Caminhando contra o vento,sem lenço,sem documento...”,como diz a música do compositor Caetano Veloso,oferecendo a oportunidade de interpretá-la,entendemos que: a humanidade vive numa constante corrida incoerente às voltas do relógio.
A pressa;tudo gira em volta dela. Não existir trânsito e filas seria um “universo” completamente idealizado,sinônimo de perfeição.
São feitos atos simples e agradáveis com um mesmo ritmo: correndo. O ser humano está apto a ser célere,independente do lugar,da hora e da ocasião,verifica inevitavelmente o objeto de pulso indicando um minuto a mais que se passou.
Não é difícil provar isso. Desde o Capitalismo Comercial,Caravelas Portuguesas ganhavam novas formas e técnicas para concluir uma viagem mais rapidamente,chegar às terras desconhecidas,expandir suas culturas e explorar o território alheio,pois o tempo estava e está diretamente ligado ao desejo do homem na obtenção de lucro.
O indivíduo hoje,vive no “piloto automático”,acelerando cada vez mais,alcançando uma velocidade maior que o esperado. Até quando a “máquina dos cinco sentidos” pode aguentar?
A possibilidade para acalmar a agitação da vida seria deixando as preocupações de lado,esquecendo aos poucos a rapidez do cotidiano,organizando e arquitetando as principais necessidades, desvalorizando assim o tempo que todos gastam com inutilidades e aproveitando o que realmente importa: a nossa existência.


Por: Érica Casto

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